Pais, alunos, professores, direção, APP e Porto Itapoá, se reuniram em assembleia dia 19 no Colégio Estadual Nereu Ramos para discutirem sobre diversos problemas relacionados à instituição de Ensino. O foco principal foi a votação de diversos tópicos relativo aos setores pedagógico e estrutural.
Segundo a diretora Jane e a professora Márcia Soares a parte pedagógica está em pleno funcionamento, sem nenhum prejuízo aos alunos, sendo votados vários tópicos como a proibição de celulares no interior da Escola. Porém no setor estrutural, os participantes geraram uma grande polêmica, buscando conseguir reparos urgentes em vários setores.
Só promessas
Desde 2010 o governo estadual está realizando projetos para reestruturar o prédio, porém sem executá-los. Como a escola não pode mais esperar por uma ação deste governo - que está desacreditado pela população no tocante as reformas -, a comunidade resolveu se unir em busca de uma solução concreta. Várias mães entraram com um pedido de intervenção junto ao Ministério Público, na tentativa de conseguirem sensibilizar os órgãos públicos da necessidade emergencial das seguintes obras: concerto do telhado e troca do madeiramento do Ginásio de Esportes, reforma ampla da cozinha e da rampa de acessibilidade (estão interditadas), reforma de quatro salas etc.
Comunidade unida
As mais de duzentas pessoas que estavam na assembleia, concordaram em criar uma comissão para se deslocarem juntamente com a direção da escola, até a Secretaria Regional em Joinville, na tentativa de buscar uma solução definitiva para os problemas, bem como iniciar as obras de reparos mais urgentes com o auxílio da comunidade. Para isto, o vereador Carlito Custódio Júnior se prontificou em doar as telhas para recobrir a cozinha, a exemplo de outros colaboradores que se mostraram disposto a ajudar, cada um com um pouco, para executar uma parte do trabalho.
Porto Itapoá
Ao final da reunião, o responsável pelo setor de comunicação Corporativa Alberto Vinicio Machado do Porto Itapoá, anunciou que a comunidade não precisaria mais se preocupar com as obras, pois a empresa arcaria com todas as despesas provenientes das reformas, e se necessário também com a mão de obra. Alberto falou sobre a decisão, dizendo que a empresa sempre buscou trabalhar como um parceiro da comunidade, e que nesta situação não seria diferente. O que mais chamou a atenção na assembleia foram a parceria entre os pais, direção e professores da escola e a comunidade, todos lutando por um mesmo ideal, o de continuar oferecendo aos alunos um ensino de qualidade, e a reestruturação do prédio, e para isto vários pais se prontificaram a trabalhar em regime de mutirão no final de semana para a execução da serviço, o qual será coordenado por um mestre de obras do Porto .
Com a ação, mais uma vez, o Porto Itapoá demonstra a importância de uma grande empresa para o município, em especial Itapoá, que cresce dia a dia, e necessita de infraestrutura emergencial, principalmente no setor de ensino médio, pois a Escola Nereu Ramos em breve não suportará este aumento substancial de novos alunos que chegam todos os dias a cidade.