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Marcha ré
Quase ninguém entendeu o que ocorreu por baixo dos panos durante a eleição. Pois bem, primeiro vamos ao início, quando o atual prefeito tinha conhecimento que no máximo obteria 30% dos votos, e que teria mais dois candidatos para concorrer ao cargo. Numa conta simples, sobraria 70% para os dois de oposição, elegendo um ou outro, sem chance para o atual. Rapidamente foi apresentado uma terceira opção, que entrou com tudo, dando a impressão que realmente estavam pensando em apresentar um diferencial aos eleitores. Com isto a porcentagem diminui, e depois de vários 'encontros amigáveis', o terceiro tirou o pé do acelerador e engatou marcha ré, tirando somente o número necessário de votos para que os dois novos não pudessem se eleger.
Golpe de mestre
Este foi o motivo que o Urubuzão desde o início está parabenizando a atual gestão, que conseguiu reverter -a baixo custo -, a situação e levar a melhor, mesmo colocando a cabeça de alguns dos 'companheiros' na bandeja. Valeu a articulação regada com muita inteligência de seus organizadores, que com algumas moedas 'de prata', conseguiram o que parecia impossível: O velho ganhar do novo nessa eleição.
Pagamentos
Aos poucos está aparecendo os pagamentos da grande articulação, fruto de negociatas obscuras, onde 'empregos' foram negociados sigilosamente no cair da noite para não haver provas que viessem a prejudicar a campanha. São cargos de confiança, contratações de maquinários por terceiros etc., nada que seja ilegal, mas me pergunto. É moral? No ponto de vista dos que recebem sim, dos que pagam não. O que ainda se comenta é que um dos itens do acordo não foi cumprido, e sabiamente o PR aproveitou a brecha e ficou com a presidência da Câmara, e deve ficar com o segundo mandato também.